Publicado em: 23/11/2022 17:08:00
A pauta da reunião teve como objetivo estudar o estatuto do Conselho, visando a sua revisão, e contou com a participação de 29 pessoas. Durante o encontro, o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, Padre José Geraldo, realizou uma breve explanação sobre as funções e responsabilidades do coordenador e do assessor de uma pastoral. Em seguida, os presentes foram divididos em cinco grupos para debaterem sobre o CAP à luz do estatuto do Conselho, da Sinodalidade, considerando também os espinhos, as flores e os frutos da dinâmica da última Assembleia de Pastoral, e do Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE).
Para isso, eles deveriam refletir sobre alguns pontos específicos: a constituição do CAP, os critérios de participação, a missão, a metodologia e a agenda de reuniões, a estrutura do Centro Arquidiocesano de Pastoral e as propostas para o ano de 2023. Após debaterem em seus grupos de trabalho, um representante de cada equipe apresentou aos demais membros do Conselho as sugestões do grupo.
De acordo com o Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, proporcionar esse momento avaliativo sobre o Conselho é importante não somente em razão do final do ano, mas especialmente por 2022 ter sido marcado pelo recomeço da retomada das atividades após o período de distanciamento devido à pandemia. “Esse momento de avaliação é para nos projetar à frente para que no próximo ano possamos ser, de fato, o Conselho Arquidiocesano de Pastoral que evangeliza, que organiza e anima a evangelização e o trabalho de toda Arquidiocese”, disse.
Explicando o que é o Conselho Arquidiocesano de Pastoral, Padre José Geraldo pontuou que ele não é uma “colcha de retalhos, uma emenda das pastorais”, mas sim um organismo que, coordenado pelo Arcebispo, sistematiza a pastoral e a evangelização em toda Igreja Particular.
Padre José Geraldo ainda recordou que há uma comissão nomeada que está revendo o Manual dos Conselhos da Arquidiocese (2013). Dessa forma, as opiniões dos membros do CAP recolhidas durante a reunião serão repassadas a essa equipe que refletirá sobre as considerações e irá propor um documento final. Ele ainda lembra que o novo estatuto deve ser aprovado pelo CAP e promulgado pelo Arcebispo.
Na opinião do Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos, esse exercício de rever o funcionamento do CAP, seu regimento e suas normas é importante, pois ajuda a trazer reflexões que são práticas. Além disso, que ele apontou que é também um meio de caminhar junto, enquanto Igreja, em espírito sinodal, como pede o Papa Francisco.
Ano Vocacional
Outro tema em destaque na reunião foi o Ano Vocacional que é celebrado pela Igreja no Brasil entre 20 de novembro de 2022 e 26 de novembro de 2023. Segundo o Promotor Vocacional Arquidiocesano, Padre Rosemar Marcos Condé, o ano tem como objetivo promover a cultura vocacional, trabalhando todas as vocações, para a escuta e resposta ao chamado de Deus, independente da vocação específica: padre, religioso ou religiosa, família ou leiga. “É esse convite a essa resposta cada vez mais autêntica, madura, para que o coração arda e os pés se coloquem a caminho”, destacou.
Segundo Dom Airton, o Ano Vocacional também é propício para a valorização dos leigos, pois, para ele, não há bons padres sem um bom laicato e vice-versa. “Um laicato muito consciente e criativo é sinônimo de futuros bons padres e religiosos”, afirmou. Ele ainda enfatizou que esse é um momento de muita alegria e graça para a Arquidiocese de Mariana que está se preparando para vivenciar a sua primeira beatificação: Isabel Cristina, uma leiga, jovem e mulher.
Informes gerais
Além do Ano Vocacional, outros informes repassados aos membros do Conselho foram sobre a Campanha da Evangelização deste ano, a agenda de pastoral de 2023, sobre o 8º Fórum Social pela Vida, a 6ª Semana Social Brasileira e o Intereclesial de CEBs. Para o próximo ano, a primeira reunião do CAP está prevista para acontecer em fevereiro.
Fotos: Thalia Gonçalves/Dacom Arquidiocese de Mariana
Fonte: PASCOM
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