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Tema central abre as discussões do Fórum Social

A manhã desta sexta-feira, 25 de novembro, foi marcada por reflexões do tema central do 8° Fórum Social pela Vida: “Lutar por justiça e construir fraternidade”.


Publicado em: 27/11/2022 08:44:00

Tema central abre as discussões do Fórum Social

Baseados na Encíclica Frattelli Tutti do Papa Francisco, o primeiro painel do dia foi mediado pelo Vigário Episcopal da Região Mariana Sul, Padre Adelson Clemente Laurindo, e contou com a participação de dois conferencistas: o poeta e professor Gilson José de Oliveira e o docente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Lúcio Álvaro Marques.

Abrindo a mesa, Padre Adelson agradeceu a presença dos conferencistas no Fórum e ressaltou a importância do evento está acontecendo na Região Mariana Sul.

Dando início às falas da manhã, Gilson ministrou o primeiro painel, pautando-se da temática “lutar por justiça”. Em sua colocação, ele destacou sobre as resistências, como as dos indígenas e dos trabalhadores, e apontou que a memória não pode ser esquecida. “A gente vai percebendo que a elite, o estado opressor, não suporta que a gente levante a cabeça”, ponderou.

Construir Fraternidade
“Fraternidade não é uma escolha; fraternidade é um projeto”, com essa fala, o professor Lúcio Álvaro Marques iniciou a sua conferência em Carandaí (MG). Citando a Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco, onde o pontífice orienta sobre o caminho da fraternidade e amizade social, ele disse que “no mundo atual, esmorecem os sentimentos de pertença à mesma humanidade e o sonho de construirmos juntos a justiça e a paz parece uma utopia de outros tempos”.

Ainda em sua colocação, ele expôs estáticas de desigualdade em torno dos três Ts que iluminam a 6ª Semana Social Brasileira: Terra, Teto e Trabalho. Para isso, citou dados da renda mensal estimada por pessoa em algumas cidades da Arquidiocese como Barbacena (MG), Viçosa (MG), Congonhas (MG), Piranga (MG) e Mariana (MG).

Parafraseando mais uma vez o Papa Francisco, ele ainda destacou que “reaparece a tentação de fazer uma cultura dos muros, de erguer os muros, muros no coração, muros na terra, para impedir este encontro com outras culturas, com outras pessoas”. Apesar de os direitos sociais se encontrarem defasados, é preciso restabelecer esse caminho de solidariedade e quebrar as barreiras existenciais.

Fila do povo

 Foto: Tiago Fernandes
Após a realização dos painéis, os presentes tiveram a chance de comentar sobre o que foi debatido por meio da realização da “Fila do povo”. A conferência foi transmitida e está disponível nas redes sociais da Arquidiocese de Mariana (YouTube e Facebook).

Assista ao painel Clicando no link

Texto: Cremilda Moutinho, Thalia Gonçalves e Leonardo Moura

Fotos: Thalia Gonçalves e Tiago Fernandes

Fonte: Dacom/Arquidiocese de Mariana

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