Igreja no mundo

“Levar a alegria de Jesus é o primeiro ato de caridade que podemos fazer ao próximo”, diz Papa Francisco.

"Aprendamos de Nossa Senhora esta maneira de reagir: levantar-se, especialmente quando as dificuldades ameaçam nos esmagar. Levantar-se, para não ficar atolado nos problemas, afundando na autopiedade e caindo numa tristeza que nos paralisa”


Publicado em: 20/12/2021 14:59:00

“Levar a alegria de Jesus é o primeiro ato de caridade que podemos fazer ao próximo”, diz Papa Francisco.

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus neste domingo,19, com os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, e recordou o Evangelho que narra a visita de Maria a Isabel.

 “Ao receber o anúncio do anjo, a Virgem não fica em casa, pensando no que aconteceu e considerando os problemas e imprevistos, que certamente não faltaram. Pelo contrário, a primeira coisa que ela pensa é nos necessitados", disse Francisco. "Em vez de ficar curvada sobre seus problemas, Maria pensou em Isabel sua parente em idade avançada e grávida, uma coisa estranha, milagrosa. Maria parte com generosidade, sem se deixar amedrontar pelo desconforto do trajeto, respondendo a um impulso interior que a chama a estar perto e ajudar", acrescentou.

Francisco convidou os fiéis a se deixarem guiar por dois verbos: Levantar-se e caminhar às pressas. “Estes são os dois movimentos que Maria fez e que nos convida a fazer em vista do Natal. Primeiramente, levantar-se. Depois do anúncio do anjo, se aproxima um período difícil para a Virgem: a gravidez inesperada a expôs a incompreensões, a punições severas, até mesmo à lapidação, na cultura daquele tempo. Imaginemos quantos pensamentos e perturbações ela teve! No entanto, ela não desanimou, não se abateu, mas se levantou. Não olhou para baixo para os seus problemas, mas para o alto, para Deus", disse o papa.

Segundo Francisco, é preciso aprender a reagir do jeito de Maria. “Levantar-se, especialmente, quando as dificuldades ameaçam nos esmagar. Levantar-se, para não ficar atolado nos problemas, afundando na autopiedade e caindo numa tristeza que nos paralisa”, sublinhou.

O papa destacou, ainda, que Maria caminhou apressadamente. “Isto não significa proceder com agitação, de forma ofegante, não quer dizer isso. Trata-se de conduzir nossos dias com um passo alegre, olhando em frente com confiança, sem nos arrastarmos com má vontade, escravos das reclamações, aquelas reclamações que arruínam muitas vidas, porque a pessoa coloca aquilo dentro e reclama, reclama. As reclamações levam a procurar sempre alguém a quem culpar”, observou.

 

Fonte: Com informações do Vatican News

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