Publicado em: 21/06/2023 14:09:00
Refletindo sobre o tema do dia, “Por uma cultura vocacional”, Pe Paulo Dionê discorreu sobre o terceiro Ano Vocacional brasileiro, explicando os símbolos do coração ardente e do pé em movimento: “Como é desagradável lidar com uma pessoa de coração frio. Acontece uma coisa boa e ela nem se toca. Acontece um problema e a pessoa não se solidariza. O coração ardente é que faz com nos coloquemos a caminho para evangelizar”, disse.
O presidente da celebração mencionou a passagem bíblica que retrata os Discípulos de Emaús e defendeu que convidaram o peregrino para pernoitar com eles porque acolher faz parte da nossa vida de fé. “A Palavra de Deus aquece o nosso coração e conseguimos uma força que a gente nem pensava que tinha. Seguimos a Cristo não porque somos bonzinhos, mas porque somos conscientes do quanto necessitamos de sua graça”, observou.
“Todos nós somos pecadores necessitados do perdão e que tudo o que somos pertence a Deus. Entregamos a Ele os pecados para nos libertar e os dons e qualidades para serem colocados a serviço. Que Deus aqueça os nossos corações e nos ajude a descruzar os braços e sair do comodismo”, pontuou.
“Vocação é graça, dom. Vocação não é só coisa de religiosas, padres e freiras. Todos nós somos vocacionados, mas o povo precisa ainda assumir essa cultura vocacional. Cultura como modo de vida, onde todos são chamados e comprometidos com as causas do reino”, sublinhou.
Sobre o status civil explicou que todos devem trabalhar para o reino na condição em que se encontram, seja como solteiros ou casados. “O matrimônio é berço de todas as vocações, mas Deus nos chama do jeito que somos, com nossas qualidades e defeitos. Ele nos quer por inteiro com dons, qualidades e defeitos”, destacou.
“Enquanto houver vida pulsando em nossos corações, devemos manter os pés a caminho. Mesmo que nossos pés físicos comecem a fraquejar, nossa inteligência pode trabalhar. Mesmo que as forças físicas comecem a diminuir, não deixem o coração esfriar. O entusiasmo e a alegria do testemunho não podem desaparecer de nossa vida”, concluiu.
Após a missa, as festividades continuaram nas barraquinhas com pastéis deliciosos, alimentos quentinhos e música animada com Rogério Sampaio e Edna Santos.
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