Paroquial

A vocação é resposta de amor: tema do 4º dia da novena

No 4º dia da novena de São João Batista, a missa das 9h30 foi presidida pelo pároco, Pe Geraldo Martins, com liturgia organizada por agentes das comunidades rurais. Em seguida, foi servido um almoço, também preparado por eles/elas. A missa das 19h foi celebrada pelo franciscano, Frei Gilberto.


Publicado em: 19/06/2023 15:22:00

A vocação é resposta de amor: tema do 4º dia da novena

Neste 11º domingo  do Tempo Comum, continuamos refletindo sobre o ano vocacional e o tema que orientou a reflexão foi “A vocação como resposta de amor”. Os textos bíblicos da celebração destacaram que todos os batizados são chamados a viver a vocação, colocando-se a serviço do Reino de Deus, testemunhando a fé na família, na igreja e na sociedade. 

De Muriaé vieram os franciscano Frei Gilberto e Frei Clécio, que em maio passado trabalharam em uma semana missionária em nossa paróquia, nas comunidades São Judas e Nossa Senhora das Graças.  Iniciando a missa, Frei Gilberto disse que celebrar São João Batista é celebrar a nossa busca de conversão, porque João pregava permanentemente a conversão, o que significa mudar de direção, mudar o rumo da vida.

O celebrante citou o Papa Francisco para falar de uma conversão ecológica, que brote do coração e transforme toda a realidade humana. “É isso que Jesus convida seus discípulos a fazer e a confirmação de que somos de fato seus discípulos são os sinais que deixamos por onde passamos”, disse.  

“Quantas vezes nós destruímos, semeamos morte, intriga, divisão. Quantas vezes contribuímos para o rosto triste da humanidade. A depressão é um dos maiores males do nosso tempo. O desânimo, a divisão e a intriga não são sinais do Reino de Deus”, defendeu. 

Frei Gilberto explicou que o terceiro ano vocacional é um grande convite para que todos os fiéis possam fazer a experiência de um amor correspondido com Deus, para que sintam os corações aquecidos e se coloquem a caminho para evangelizar. “Quem não está com o coração devidamente aquecido vai ficar desanimado, triste, vai ter medo de seguir adiante. Mas quem se sente amado se sente um com Jesus para sair e realizar a missão que Ele lhe confiou”, destacou.

“Tudo que você faz sem amor fica muito difícil. Se você é professor, comerciante, advogado, médico ou tem qualquer outra profissão. Se o padre não amar sua missão que é amar a comunidade, tudo vai ficar difícil porque é da experiência profunda de amor que nasce a força para a missão”, completou.

Coincidentemente, os celebrantes das duas missas do dia destacaram que a passagem do evangelho que nos ensina a orar pedindo ao Senhor que envie operários para sua mestre é comumente entendida como oração para súplica por sacerdotes para a Igreja. Os dois celebrantes destacaram que precisamos sim rezar a Deus que envie mais padres e mais religiosos. Mas precisamos, acima de tudo, pedir operários leigos e leigas comprometidos. E que todos compreendam que vocação não é algo exclusivo de uns poucos. 

“Para ter mais operários na messe, precisamos que cada um assuma o seu batismo com força e se torne autêntico operário, para que o mundo seja mais feliz, mais cheio de Deus”, defendeu Frei Gilberto.  “Que São João Batista interceda por nós para que sejamos de fato uma igreja sempre a caminho. Que todos sejam pastores; cada um ajudando à sua maneira, com suas forças e capacidades”, concluiu. 

Após oração, hino e muitos vivas a São João Batista, foram cantados os parabéns para os aniversariantes da semana. Em seguida, a noite cultural foi animada pela Banda Chamego Bom.

 

Veja nossas fotos:

Missa da 9h30 e almoço

Missa das 19h e noite cultural