Publicado em: 27/12/2021 16:05:00
Em missa celebrada pelo pároco, Padre Geraldo Martins, a assembleia foi convidada a se colocar diante de Deus com esperança e com alegria para acolher a Jesus que vem ao encontro da humanidade para salvá-la e libertá-la.
O celebrante explicou que a celebração do Natal possui uma dimensão universal, uma vez que transcende até mesmo o cristianismo. Também destacou que é a festa da revelação de Deus, que deixa sua grandeza e riqueza, para assumir a pequenez e a pobreza humana.
“Partindo de sua riqueza, Deus assume a pobreza humana. Sem deixar de ser Deus, Ele se humaniza. Na criança que nasce, Ele se revela a nós. Na fraqueza, na pequenez e na fragilidade de uma criança, nos surpreende”, disse. E continuou: “Nós o imaginamos tão grande e poderoso, mas Ele vem tão simples, tão frágil, tão pequeno. Nós não celebraremos bem o Natal, se não o reconhecermos na fragilidade daquele que nasce na manjedoura”, defendeu.
O pároco também enfatizou que celebrar o Natal significa celebrar a vida e tudo o que ela significa, com suas alegrias e tristezas; dores e vitórias. “Natal é a festa da vida que é ameaçada de tantas formas. Portanto, celebrar o natal é comprometer-se na defesa e promoção da vida, especialmente onde ela está mais ameaçada e vulnerável”, pontuou. Segundo o celebrante, o Natal é também a festa da Luz: “O povo que andava na escuridão viu uma grande luz”, citou. “A luz é o que vence as trevas, símbolo do mal, do pecado, da opressão. Jesus é a luz que vem para iluminar os caminhos dos filhos e filhas de Deus. Quando o Anjo foi avisar aos pastores, era noite e a glória do Senhor os envolveu em luz”, refletiu. Padre Geraldo continuou sua reflexão, dizendo que o Natal é também a festa da alegria que brota da certeza de que Deus está sempre conosco; pela certeza da salvação. É ainda a festa dos pobres. “Em Belém não há lugar para José e Maria e, ao nascer, Jesus é colocado em uma manjedoura, um cocho para alimentar os animais. Os primeiros a saberem da notícia são pastores, um grupo de pessoas marginalizadas e excluídas. Portanto, a boa notícia é endereçada em primeiro lugar aos pobres”, sublinhou.
E concluiu: “Somente quem se faz pobre consegue compreender a lição do presépio. Somente na humildade, na simplicidade e na pequenez, alguém pode realmente compreender e celebrar o Natal. Essa festa não acontece no coração orgulhoso, no coração presunçoso, no coração ganancioso, que não sabe partilhar e perdoar”.
Fonte: PASCOM
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