Publicado em: 03/04/2023 11:16:00
Após a bênção de ramos, os fiéis seguiram até a Igreja São João Batista, para a santa Missa, presidida pelo Pároco, Padre Geraldo Martins, que destacou que a procissão pelas ruas “traduz a nossa disposição para o seguimento incondicional a Jesus Cristo, para com Ele viver a dor, o sofrimento e a ressurreição”, disse.
Explicou que a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, revela a identidade do Messias: “Jumentinho era animal dos pobres, dos pequenos e desclassificados. Jesus se revela como um rei pobre e desarmado. Mas o povo viu nele a esperança de libertação”, disse. E esclareceu que o grito do povo “Hosana” em Aramaico significa “liberta-nos”.
“Esse é o nosso Messias, nosso Salvador. Não temos direito de criar para nós um messias próprio, de acordo com os nossos gostos. É esse o Messias, dos pobres e pequenos, a quem somos chamados a seguir e imitar”, sublinhou.
O pároco refletiu sobre o silêncio de Jesus em seu julgamento e crucificação. “O silêncio de Jesus fala por si. É resposta a todos que zombam dele. E nós, como respondemos às provações, violências e conflitos familiares?”, indagou. “Precisamos aprender quando é hora de falar e quando é hora de calar. Sem confundir, é claro, silêncio com omissão”, pontuou.
Para concluir sua homilia, destacou a profissão de fé feita pelos soldados após a morte de Jesus: “Ele era mesmo Filho de Deus!” (Mt 27, 54). “Eles finalmente compreenderam o silêncio de Jesus e o mistério da cruz”, enfatizou. “Desejo que ao longo desta semana, vocês interpretem o silêncio de Deus na vida de vocês e possam professar com fé: Ele é realmente o filho de Deus”, finalizou.
À tarde também houve bênção de Ramos, procissão e missa, na Comunidade de Santo Expedito (Paiol). A Missa das 19h, na Igreja de São João Batista, concluiu as celebrações do dia, com os jovens comemorando o Dia da Juventude.
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