Paróquia São João Batista

A liturgia do 5º dia da novena em honra a São João Batista ofereceu importantes oportunidades de reflexão sobre a missão de cada cristão, que precisa aprender a ser testemunha de Cristo e exemplo de vida para as demais pessoas. 

Durante a homilia, o celebrante, que atuou como pároco em Divinésia por 11 anos e desde fevereiro do corrente ano é pároco em São Silvestre, destacou a importância de os cristãos serem exemplos de pessoas comprometidas com a causa do reino. “Quando imitamos Cristo, vivendo em oração e engajamento, assumindo as dores e as angústias do nosso povo, seremos alimento, eucaristia para os necessitados”, disse. 

Padre Antônio Carlos destacou que o acolhimento amoroso é parte essencial da missão dos batizados: “não interessa a condição em que a pessoa chegue. O que interessa é que possamos mostrar-lhe os valores do evangelho e ajudá-la a caminhar conosco. Mesmo que a pessoa erre novamente, importa que ela se levante e procure ser melhor a cada dia”, pontuou. 

“Com Cristo nossa vida se torna testemunho, se torna mais feliz. O mundo pode até nos oferecer uma proposta boa e lucrativa, mas que não traz a verdadeira paz e a verdadeira felicidade como quando celebramos a Eucaristia. Quando participamos da Eucaristia voltamos para casa diferentes, reforçados,  alimentados de esperança, com desejo de sermos melhores”, enfatizou.

“Mas se você não vem, não tem estímulos para continuar lutando. A gente sabe que no ar há água. Mas quando temos sede, buscamos água na fonte. Com Deus é também assim. Ele está em todo lugar, mas nossa fome de Deus é saciada na eucaristia. Assim voltamos alimentados para casa, prontos para nos tornar alimento, sal e luz para o mundo”, acrescentou.

O celebrante lamentou que nos tempos atuais  tantas vidas sejam perdidas nas drogas, nas bebidas, na prostituição, na criminalidade, enquanto muitos não consideram esses problemas como seus:  “Precisamos nos alimentar da eucaristia para enxergarmos o problema do outro e entendermos nossa missão”, observou.

“Quando comemos o corpo de Cristo e bebemos seu sangue, comungamos, suas ideias, pois queremos ser iguais a Ele. Queremos acolher como Cristo acolheu, sem excluir ninguém. A Eucaristia nos torna discípulo missionário de Jesus, nos torna eucarísticos e nos faz entender o que eu devemos ser para os irmãos”, completou. 

Encerrada a missa como orações e cantos a São João Batista, começou a noite cultural animada por Miguel Vitalino e João da Viola.  A dupla colocou os presentes para dançar, depois de estarem bem aquecidos com deliciosos caldos, doces, salgados e canjica.

 

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