Paroquial

Evangelizar para superar a invisibilidade e exclusão dos pobres

Para celebrar a missa do 5º dia da novena em preparação para a festa de São João Batista, Pe. Lindomar Gonçalves foi convidado para refletir sobre o tema “Evangelização e inclusão social dos pobres”. O sacerdote defendeu que a Palavra de Deus deve orientar a humanidade na superação da invisibilidade dos excluídos pela sociedade.


Publicado em: 20/06/2024 15:54:00

Evangelizar para superar a invisibilidade e exclusão dos pobres

Iniciando a celebração eucarística do dia 19/06, o pároco, Pe Geraldo Martins falou da alegria de receber o padre Lindomar Rafael Gonçalves, natural de Jequeri, ordenado sacerdote pela Diocese de Eunápolis, na Bahia, em 2005. Informou que depois se transferiu para Arquidiocese de Vitória, no Espírito Santo e, recentemente, retornou à Arquidiocese de Mariana, para estar próximo dos pais que residem em sua cidade natal. Atualmente Pe Lindomar atua como Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viçosa.

Como presidente da celebração, Pe Lindomar desenvolveu sua homilia fazendo referência ao  tema de reflexão proposto para a 5ª noite da novena “Evangelização e inclusão social dos pobres”, destacando que na história do povo de Deus, Ele nunca abandonou os seus, principalmente os invisíveis aos olhos dos homens. “Deus nunca deixou o seu povo à margem, invisível, esquecido, excluído”, disse. 

Destacou a importância de cada pessoa ser agradecida por sua história pessoal e familiar: “Vale a pena enfrentarmos os desafios da vida, superar as limitações pessoais e familiares para edificar o reino de Deus, combatendo o mal, a exclusão e as injustiças”, completou.

Defendeu que cada pessoa é chamada à vida como imagem e semelhança de Deus, porque Ele tem uma missão para cada um. “Nossa primeira vocação como filhos de Deus é a oração para sempre estarmos em diálogo com Ele. A oração nos leva a renunciar a tudo aquilo que nos distancia do Seu amor. Com a oração, Deus molda o nosso coração para que sejamos solidários com o próximo, seja ele da família ou não”, disse.

“Pela oração aprendemos a combater tudo aquilo que divide a família: a violência, a injustiça, a falta de solidariedade e partilha. Não deixemos que o mal contamine o nosso coração e arranque de nós a dignidade de filhos de Deus”, acrescentou. 

Falou da importância de a Igreja ser acolhedora e solidária, se preocupando com quem não tem o que comer. “Pode ser que alguém que esteja assentado ao nosso lado na Igreja esteja passando fome e não sabemos. Não podemos achar que é normal alguém passar fome. Temos que acolher as pessoas necessitadas. Peçamos ao Espírito Santo de Deus que abra os nossos olhos para que enxerguemos as necessidades do outro”.

Falou da importância de os cristãos lutarem contra toda forma de violência pela qual passam as famílias: “É preciso ouvir o Evangelho e deixá-lo transformar a nossa vida. Enxergando o outro, é preciso que sejamos solidários. Que o Senhor nos guie pelos caminhos da nossa vida terrena com abertura do coração para partilhar as riquezas tão mal distribuídas na nossa sociedade. Que a Palavra de Deus oriente os nossos passos, fortaleça a nossa fé e renove a nossa alegria e esperança em Deus”, finalizou. 

A Comunidade São Francisco preparou a liturgia da celebração e durante o Ato Penitencial houve uma pequena encenação que chamou atenção para a invisibilidade e exclusão do pobre. Nas preces da comunidade, rezou a Deus para que a evangelização traga mais justiça, amor e inclusão para os mais necessitados.

Após a comunhão eucarística, Pe Geraldo convidou o casal Helvécio e Edivone que comemoram 25 anos de casados, para receber uma bênção e em seguida, foram feitas orações a São João e cantado seu hino. Encerrando a noite, Miguel Vitalino animou as fiéis com suas músicas enquanto confraternizavam nas barraquinhas de comidas típicas, de responsabilidade da Comunidade Santa Luzia nessa noite. A garotinha Lorena também cantou algumas músicas e deixou os ouvintes encantados com os seus dons. 

   

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