Paroquial

Padre Lucas encerra a novena de São João Batista

Durante a novena, a paróquia refletiu sobre o tema do cuidado da vida ameaçada. Padre Lucas destacou que praticar as obras de misericórdia, como ensina a Igreja, é uma das formas de vencer o pecado e o mal que ameaçam a vida.


Publicado em: 24/06/2021 12:58:00

Padre Lucas encerra a novena de São João Batista

O pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em São Miguel do Anta (MG), e assessor arquidiocesano para a Dimensão Litúrgica, padre Lucas Germano de Azevedo, presidiu a missa do último dia da novena em honra a São João Batista, na noite desta quarta-feira, 23. Acompanhado dos seminaristas do curso de filosofia David e Leonardo, ambos de São Miguel do Anta, padre Lucas expressou sua alegria em participar da novena de São João Batista

O celebrante refletiu sobre o tema do dia, “Cuidar da vida ameaçada pelo pecado e pelo mal”, e lembrou a opção pelo mal se dá quando a pessoa deixa de trilhar os caminhos da justiça e da solidariedade. “O mal e o pecado ameaçam a vida, dom de Deus, pois retiram do ser humano a alegria de viver e a dignidade. Vamos dialogando com o mal, pensando que somos mais fortes e, de repente, estamos envolvidos em algo enorme que muito mal nos faz e, como a nossa fé não é uma fé egoísta, mas partilhada, aquilo que nos fere também fere o outro”, pontuou. 

O sacerdote defendeu que, para o cristão, não é suficiente não praticar o mal, mas é preciso combatê-lo fazendo o bem com gestos concretos, como as Obras de Misericórdia propostas pela Igreja. As obras de misericórdia são quatorze, sendo sete corporais e sete espirituais. As corporais são: Dar de comer a quem tem fome; Dar de beber a quem tem sede; Vestir os nus; Dar abrigo aos peregrinos; Assistir aos enfermos; Visitar os presos; Enterrar os mortos. E as espirituais: Instruir, aconselhar, consolar, confortar, perdoar, suportar as pessoas com paciência e rezar pelos vivos e pelos mortos.

Padre Lucas disse que, além do cuidado com a vida biológica, é necessário também cuidar da espiritual. “Hoje somos orientados ao distanciamento social e devemos fazê-lo pelo bem da vida, mas se não podemos visitar os enfermos, podemos rezar por eles. Também podemos usar os meios de comunicação social e alcançar aqueles que estão angustiados”, argumentou. 

Padre Lucas explicou, ainda, o sentido e a missão do profeta, lembrando a vida de São João Batista. “Profeta, na Bíblia, não é aquele que adivinha o futuro, mas aquele que denuncia as coisas erradas, o pecado e o mal. A missão de João Batista como profeta foi justamente a de desinstalar o povo do seu comodismo e orientá-lo a mudar de vida. Ele, que é a voz no deserto, nunca quis ser a Palavra, nem tomar o lugar do Messias. Ele nos ensina que podemos anunciar Jesus Cristo, sendo quem somos, sem perder nossa identidade”, finalizou. 

Antes das orações e cantos de homenagem a São João Batista, foram abençoados os coordenadores e representantes das equipes de Liturgia, do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) e da Pastoral da Comunicação.

Levantamento do mastro

Com a participação de um pequeno grupo, o mastro com a bandeira de São João Batista foi festivamente levantado às 18h15, pouco antes da missa que encerrou a novena do padroeiro da paróquia. A fogueira também foi acesa no adro da igreja dando o tom da festa de São João Batista. 

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Fonte: Secretaria paroquial

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