Publicado em: 02/08/2024 14:56:00
Os missionários e as missionárias têm relatado a importância da missão para fortalecimento da própria fé e das relações entre as pessoas das comunidades. Na comunidade Santa Luzia, após um dia inteiro de visitas aos moradores, as missionárias e os missionários foram acolhidos com carinho para a missa celebrada pelo padre Claret. Ali deram testemunho da importância que a missão tem tido em suas vidas.
Diziam estarem felizes, impressionados e emocionados com tanta receptividade e hospitalidade dos moradores. Relataram, inclusive, que em alguns lugares as pessoas preparam café para recebê-los. E padre Claret comentou: “uma vez missionário, sempre missionário. É tão grande a alegria que a pessoa nunca mais quer deixar de ser missionário/a”.
Na comunidade São Francisco quem celebrou foi o padre Luiz Faustino. Em uma atmosfera de muita amizade e interação, o padre andou pela capela dialogando com a comunidade. Falou que todos os leigos e as leigas, ou seja, aqueles que não são ministros ordenados, devem ser profetas, evangelizando e denunciando as injustiças sociais. Também elogiou a forma como a missão tem sido feita na Paróquia São João Batista, com mais missionários leigos do que com padres.
Em outra comunidade, a de São Judas, padre Ronaldo Chaves foi o celebrante e falou da missão como um importante ato de amor e generosidade. Pontuou, inclusive, que as pessoas mais preocupadas consigo mesmas são, geralmente, as que fazem uso de maior quantidade de remédios controlados. Ou seja, se preocupar com os outros e cuidar deles faz bem para a saúde do cuidador. Ao final da missa brincou e tirou fotos com as crianças e depois, com os/as missionários/as.
Muitos missionários e missionárias optaram por atuar na própria comunidade. Na comunidade Santa Terezinha, por exemplo, somente a missionária Norma de Paula, catequista de adultos, não reside no local. Ela descreveu as atividades missionárias desenvolvidas na comunidade, como a roda de conversa com o tema “leigos chamados a ser missionários”, o Terço dos Homens e o Terço Missionário, onde cada mistério possui uma cor diferente, representando os cinco continentes.
Falando sobre a Semana Missionária, Norma relatou ter se sentido tocada pela presença de um rapaz alcoólatra, que aceitou o convite para participar da Semana e todas as noites está presente nos eventos na capela. “Ele tem participado todos os todas as noites e a cada dia parece estar um pouco melhor e mais sóbrio”, disse. Hoje, sexta-feira, haverá serenata missionária nessa comunidade.
Cida Alves, de Santa Terezinha, está atuando como missionária na Comunidade Nossa Senhora das Graças, onde tem ouvido muitas histórias de dor e superação. Revela estar encantada com a alegria e o sorriso das pessoas. “Há idosos cuidando de netos com tanto carinho”, partilhou. Cida pontuou também a alegria de pessoas que há muito não comungavam, mas, com a confissão durante a missão, se rejuvenesceram: “Ele veio com o sorriso mais bonito, agradeceu e disse ‘estou limpo e leve’", descreveu.
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