Publicado em: 09/04/2024 07:25:00
Iniciando a santa missa, o pároco, padre Geraldo Martins, falou da alegria da paróquia em apresentar ao vigário os catequizandos que começaram a caminhada no ano anterior, para conhecer Jesus, seu evangelho e sua Igreja.
Em seguida, Padre Luiz saudou a todos e explicou a importância da celebração do sacramento da Crisma no 2º Domingo da Páscoa, também chamado de Domingo da Divina Misericórdia, destacando o Salmo cantado: “Dai graças ao Senhor porque Ele é bom. Eterna é a sua misericórdia”.
A partir do Evangelho proclamado , lembrou que após a morte de Jesus, os apóstolos estavam amedrontados e de portas fechadas: “A porta fechada é um sinal negativo de insegurança, individualismo e egoísmo”, disse.
“Fechamo-nos por medo da morte e do sofrimento, ao nos relacionar com o outro. Mas mesmo com a porta fechada, Jesus entra para nos trazer a paz. Não precisamos mais manter a porta fechada por medo da morte, porque Jesus a venceu na cruz”, enfatizou.
“Não precisamos ter medo de nos relacionar com outro porque a ressurreição de Jesus nos transforma todos em irmãos. Jesus rompe com a morte e o medo, nos transformando em comunidade e nos mostrando o quanto temos a receber e oferecer aos outros”, sublinhou.
Também falou da importância de os cristãos se abrirem à graça de Deus, sendo uma Igreja que sai em missão, para que todos possam chegar até Jesus. E enfatizou o poder do Espírito Santo na vida de quem o recebe: “Hoje cada um de vocês receberá o Espírito Santo para que vençam o medo, para que sejam missionários”, disse.
“Coloquem-se a caminho como discípulos missionários. Discípulo aquele que aprende. Quem é cristão batizado sempre se coloca como discípulos de Cristo, atento à voz do Senhor. Discípulo que usa sua inteligência para acolher aquilo que Jesus tem a ensinar. Discípulo missionário é aquele que recebe de Jesus e o leva a outros”, asseverou.
Para concluir, explicou que a matemática de Jesus é diferente, pois quanto mais se dá, mais se recebe. E falou das primeiras comunidades que não temiam partilhar e colocavam tudo em comum, pois ninguém considerava como bem particular aquilo que possuía.
Junto de seus padrinhos, os crismandos compareceram diante do Vigário que impôs as mãos sobre eles, invocando o Espírito Santo, e os ungindo com o óleo que representa a alegria, a força e a saúde. Quem é ungido com o Crisma deve difundir o bom perfume de Cristo (cf. II Cor 2,15).