Paróquia São João Batista

Para celebrar o sexto dia da novena que prepara para a festa de seu padroeiro, a paróquia São João Batista planejou uma intensa agenda de eventos para o domingo dia 20, já que a presença de público em cada celebração precisa ser sempre limitada. Considerando as medidas de proteção à COVID-19 e procurando dar oportunidades para que o maior número possível de fiéis participasse das festas, foram celebradas missas às 7h30, 9h30 e 19h.

 A missa das 9h30 contou com participação e organização das seis comunidades rurais da Paróquia de São João Batista.  Terminada a missa, houve uma procissão motorizada pelas ruas das oito comunidades urbanas da paróquia. Ouvindo animadas músicas produzidas no carro que carregava a imagem do padroeiro, os paroquianos respondiam com o sinal da cruz, acenos, palmas e cantos.

Sagrado Coração de Jesus

A Comunidade do Sagrado Coração de Jesus, localizada no Pau de Cedro, celebrou a festa seu padroeiro. Presidida pelo pároco, padre Geraldo Martins, a missa teve início às 16h e foi celebrada ao ar livre. O pároco refletiu sobre a importância da oração e do esforço pessoal para possuir um coração manso e humilde: “Jesus conhece nosso coração e nos convida a ter um coração manso e humilde como o dele”, disse.

O pároco explicou que ter um coração manso não significa ser ingênuo, mas agir com respeito, mansidão e ternura. “Como é possível que casais, unidos pelo amor, não tenham respeito um com o outro?’, indagou. “É importante que os pais corrijam seus filhos, mas é preciso fazê-lo com ternura. Violência não é resposta para nada”, completou.  “Que esta eucaristia nos ajude a ser uma nova criatura, de coração manso e humilde”, concluiu.

Novena de São João Batista

 A missa da novena de São João Batista, às 19h, foi presidida pelo padre João Batista Barbosa, pároco em Ervália. Na homilia, ele explicou que os tempos atuais são muito desafiadores. “No entanto, quem busca uma vivência profunda em Deus deve ter segurança e esperança, porque Deus é conosco, é presente, não nos abandona e caminha conosco. Por isso, é preciso ter fé”, disse. E, baseado no livro de Jó, ponderou: “Deus colocou as coisas todas em seu devido lugar neste mundo. Portanto, se as coisas estão desorganizadas é porque nós, seres humanos, desorganizamos. Nós atrapalhamos a realidade e a harmonia que Deus criou”, defendeu.

Trazendo o Evangelho para os dias atuais, comparou nossa vida a uma barca que enfrenta uma tempestade. “Estamos vivendo momentos como se estivéssemos nesta barca, no meio de uma tempestade, e não temos domínio sobre ela. Só podemos contar realmente com Deus. Nesse momento de sofrimento, nessa pandemia que levou mais de 500 mil pessoas do nosso país”, sublinhou.

O celebrante motivou a assembleia a se inspirar em São João Batista para enfrentar as dificuldades. “São João Batista anunciava com coragem, [deu] testemunho forte e, por isso, perdeu a própria vida. Foram tantos outros que passaram pela história da Igreja e deixaram essa marca de preocupação com a vida, com a dignidade. Ainda hoje, muitas pessoas lutam, demonstrando sua fé. No tempo certo, receberemos a recompensa pelo nosso esforço. Não desanimemos no cuidado com nossos irmãos. Que nossa fé possa crescer, para não temermos a luta e o sofrimento”, finalizou.

Veja as fotos