Paroquial

“Temos a capacidade de tornar viva a Palavra de Deus”, disse Pe Fernando Monteiro na segunda noite da novena

Padre Fernando Monteiro dos Santos, pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Ponte Nova, presidiu a missa da segunda noite da novena de São João Batista que teve por tema “A Transformação Missionária da Igreja”.


Publicado em: 17/06/2024 18:25:00

“Temos a capacidade de tornar viva a Palavra de Deus”, disse Pe Fernando Monteiro na segunda noite da novena

No último domingo, 16 de junho, quando os fiéis da Paróquia São João Batista rezavam o segundo dia da novena de seu padroeiro, Pe Geraldo Martins e Pe Fernando Monteiro concelebraram a missa das 19h. Em sua homilia Pe Fernando, presidente da celebração, disse que a festa de um padroeiro é um tempo da verdadeira graça de Deus, quando se celebra não apenas a vida e a missão dos santos, mas  a própria identidade e a vocação missionária da comunidade. 

Refletindo sobre o tema proposto para a segunda noite de novena, a transformação missionária da Igreja, destacou que a missão é uma dimensão que perpassa toda a vida da Igreja, instituição que nasce e vive da missão. “Sem a missão, sem o anúncio eficaz do Reino de Deus, sem o testemunho da Palavra do Senhor, sem o entusiasmo pelo Evangelho, todo o projeto salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo se perderia no tempo”, defendeu. 

A partir das leituras proclamadas, enfatizou que a bondade de Deus é infinita e, apesar da infidelidade e das limitações humanas, Deus nunca desiste de seus filhos: “Mesmo quando fracassamos, somos infiéis e nos distanciamos do Senhor, Ele vem ao nosso encontro. Ele não desiste de nós”, sublinhou.

Explicou que o tema da segunda noite de novena é inspirado na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho) do Papa Francisco e sugeriu a leitura do documento como gesto concreto da novena. “Essa Exortação Apostólica traz uma palavra de alegria, consolação e esperança, diante dos desafios da evangelização no mundo atual”, argumentou. 

Também lembrou que o Papa Francisco gosta de criar palavras novas e, nesse documento, criou o verbo “primeirear”, para se referir ao ato de alguém se antecipar, ou seja, tomar a iniciativa diante de algo que precisa ser feito. “A missão exige que sejamos homens e mulheres de iniciativa. Não podemos delegar a nossa responsabilidade a outros”, observou.

Defendeu que Deus enriquece a todos com seus dons, talentos e carismas para que os usem para o bem. “Trazemos conosco um potencial muito grande, pois temos a capacidade de tornar viva a Palavra de Deus, de concretizar o Evangelho, mas, às vezes, nos deixamos levar pelo comodismo, frustrações e tristezas. Fechamo-nos na dureza do nosso coração e achamos que o que a gente faz é pouco e não vai mudar nada”, disse.

Destacou que qualquer gesto de amor em casa, no trabalho ou na comunidade eclesial pode ter um grande impacto na vida das pessoas, na sociedade ou na história, quando deixamos que esses atos sejam fecundados pelo amor e pela graça de Deus. “A gente dá o primeiro passo e Deus vai agindo. A gente não vê, mas a coisa está acontecendo. A obra não é nossa, mas de Deus”, defendeu.

“As forças do mal avançam por causa da nossa omissão, negligência e comodismo. A Palavra de Deus está aí pulsando e esperando ser acolhida por nós para produzir frutos. O Senhor conta com a nossa oferta generosa, com a doação da nossa vida, para que a sua obra aconteça no mundo, onde a justiça, o amor e a paz se tornem acessíveis a todos. Peçamos ao Senhor que nos dê coragem e ousadia para anunciar seu projeto salvífico, levando a todos a sua mensagem de vida e libertação”, concluiu.

A festa continuou nas barraquinhas e com o forro da Banda Chamego Bom.

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