Publicado em: 13/08/2022 10:15:00
Neste mês de agosto, o Brasil entra, definitivamente, em clima de eleições com a liberação da propaganda eleitoral a partir do dia 16/8. Tendo definidos seus candidatos e candidatas, os partidos terão a responsabilidade cidadã de apresentar aos eleitores, durante a campanha, seus projetos e programas de governo com vistas a melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras. Tarefa nada fácil por várias razões.
Emoldurada por um clima de beligerância e de ameaça às instituições democráticas, as eleições deste ano exigirão, ainda mais, o discernimento desapaixonado dos eleitores e eleitoras que, verdadeiramente, se comprometem com a democracia e a construção de um país socialmente justo, economicamente sustentável, culturalmente plural e ecologicamente vital.
É preciso cuidar para que as polarizações e divergências se limitem ao campo das ideias, enriquecendo o debate politico, e não transponham a linha da harmonia e do respeito que deve garantir a convivência fraterna entre todos. Garantir ao outro o direito de pensar diferente sem que isso leve a rixas, divisões e violências é fundamental para a democracia de qualquer nação.
Os cristãos temos o dever de, sobretudo em situações como essas, agir inspirados em Jesus Cristo. Não podemos nem nos omitir nem compactuar com discursos e práticas que contradigam o evangelho da vida, da justiça, da paz e da fraternidade.