Publicado em: 11/01/2022 08:00:00
A pandemia fez a Arquidiocese inovar na realização de sua assembleia pastoral. Agendada para setembro de 2020, tinha como pauta principal a aprovação do novo Projeto Arquidiocesano de Pastoral (PAE). A Covid-19 obrigou a mudança de planos e de estratégia. O novo PAE só começou a ser elaborado no início de 2021 e a assembleia se realizou no final do ano, de maneira inovadora, em duas etapas. A primeira foi virtual com mais de 200 pessoas. A segunda, presencialmente, reuniu 110 pessoas.
O processo de construção do PAE consolidou o modo sinodal da caminhada pastoral-evangelizadora de nossa Arquidiocese: Comissão de redação do primeiro texto, revisão pelo Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP), estudo do texto-mártir pelas comunidades e lideranças pastorais, nova redação seguida de revisão pelo CAP e, finalmente, apreciação e votação pela Assembleia Arquidiocesana. Não podemos perder esse caminho.
Bebendo na fonte das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras da Igreja no Brasil (DGAE), o PAE possui três capítulos, escritos no consagrado método Ver-Julgar (Iluminar)-Agir. Na leitura da realidade, chama-se atenção para o fenômeno da urbanização e suas consequências na vida das famílias e comunidades.
Na iluminação, o PAE apresenta Jesus Cristo como ponto de partida para a evangelização, considerando a comunidade como uma casa firmada em quatro pilares: Palavra (bíblia e catequese), Pão (Liturgia e espiritualidade), Caridade (serviço à vida) e Ação Missionária (anúncio da Boa Nova).
O último capítulo do Projeto elenca uma série de pistas de ação para cada um desses pilares. É, sobretudo, aqui que nossas comunidades e grupos pastorais deverão se debruçar. A meta é construir comunidades eclesiais de base, que sejam acolhedoras e missionárias.
No PAE se inspirará nossa 10ª Assembleia Paroquial de Pastoral que se realizará no próximo dia 19 de fevereiro. Dela esperamos receber o sopro do Espírito Santo a fim de renovar nosso vigor e ânimo para novos tempos.